Desde março vivenciamos mudanças impactantes na nossa rotina, formato de trabalho, direcionamento de negócios e definição de prioridades.
Alguns arriscam dizer que tivemos uma evolução digital de 2 anos em poucos meses.
E quais competências são reforçadas em meio a esta revolução?
Primeiro, é importante entender que as revoluções e mudanças não acontecem da noite para o dia, ninguém acorda com uma vontade incontrolável de pedir demissão, dispensar alguém, mudar de carreira etc. Tudo é um processo.
É preciso ficar atento, temos sinalizações o tempo todo sobre modelos que funcionaram bem por um período, mas que já não atendem mais às necessidades e expectativas das partes.
Neste contexto, elencamos 4 competências que devem ser revisitadas para nos mantermos conectados com as mudanças de cenário.
Aprender, desaprender e reaprender
É sabido que o analfabeto do século XXI não será aquele que não sabe ler e escrever e sim aquele que não tiver a capacidade de aprender, desaprender e reaprender.
Com que frequência? O tempo todo!
Adaptação
Aprendemos, há muitos anos, a Lei de Darwin: seleção natural, só os organismos mais adaptáveis terão chance de sobreviver.
Agora precisamos colocar esta competência, diariamente, na prática corporativa.
Ressignificar palavras: trocar difícil por diferente; não sei fazer por ainda não fiz, mas aprendo rápido; não gosto, mas sei que é importante e estou me desenvolvendo nisso.
Curiosidade
É necessário ter fome de aprender para não estagnar.
Ser inconformado.
A curiosidade ajuda a ser um bom solucionador de problemas.
Os mesmos meios levam aos mesmos fins, é preciso achar soluções diferentes para problemas peculiares.
Aprender com os mais jovens.
Autoconhecimento
Sempre foi uma competência que gerou diferenciais, mas no atual cenário, o autoconhecimento é um divisor de águas entre o equilíbrio e o desgaste emocional.
É preciso identificar as suas ferramentas e recursos internos para lidar com as mudanças e adaptações.
Identificar hobbies e blindagens, saber dizer não com elegância e maturidade, diferenciar o que é prioridade do que é urgente.
Para finalizar ressaltamos a importância da área de Recursos Humanos como ponte de comunicação entre os dirigentes das empresas e suas equipes, seu papel de acolhimento e agente de segurança, recapacitando as lideranças para que ponderem entre os atingimentos de metas e o equilíbrio dos liderados, que muitas vezes estão lidando com situações pessoais atípicas. Devemos aguçar a empatia.
Bem vindos ao novo, normal e evolutivo!