Até há pouco tempo, tratar do tema de saúde e felicidade no ambiente de trabalho era um verdadeiro tabu. Quando o assunto era mencionado, costumava vir carregado de preconceito. Que bom que essa realidade ficou no passado.
Alguns fatores contribuíram para que o bem-estar de líderes e equipes ganhasse força e espaço no mundo corporativo:
- A Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu oficialmente o Burnout como sendo uma doença ocupacional.
A Síndrome do Burnout pode desencadear enfermidades, como depressão, ansiedade, crises de pânico e ter implicações na saúde física dos colaboradores.
- A segurança psicológica no ambiente de trabalho também entrou em pauta por ser um dos fatores que mais afetam a saúde emocional.
Esse é um conceito que se refere a um ambiente no qual as pessoas se sentem à vontade para expressas as suas ideias, opiniões, preocupações e até mesmo cometer erros sem medo de julgamentos e punição.
- Atualmente, outro tema relevante é a lei que obriga as empresas a implementar canais para receber e apurar denuncias e realizar capacitações sobre assédio, igualdade e diversidade.
- Empresas que investem em programas de bem-estar dos funcionários, segundo estudo da Virgin Pulse (empresa pioneira em saúde e bem-estar através do canal digital), têm equipes mais engajadas e satisfeitas com seus trabalhos: 69% menos chance de procurar outro emprego; 71% menos chance de sofrer um burnout e três vezes mais chance de se engajar no trabalho.
- Segundo o Instituto Gallup, 66% das pessoas gostariam que o trabalho trouxesse mais satisfação, significado ou realização.
- Uma pesquisa publicada pela Harvard Business Review identificou que colaboradores felizes são, em média, 30% mais produtivos e três vezes mais criativos em comparação com os outros.
Está cada vez mais comprovado que olhar para a felicidade dentro das empresas é bom para as pessoas e, sem dúvidas, beneficia positivamente a própria organização.
O bom clima organizacional é, hoje, um dos principais pilares de toda a empresa de sucesso.
A felicidade no trabalho não se resume, portanto, a salários ou benefícios. É sobre favorecer o equilíbrio entre o conjunto de recursos psicológicos, sociais e emocionais de um indivíduo.
“Quando os colaboradores se sentem respeitados e ouvidos, eles se envolvem mais profundamente em suas tarefas e se tornam mais dedicados ao propósito da organização”, diz Thais Gonzales, especialista em autoconhecimento e comunicação assertiva e trainer da Interhunter Academy.
ESG e o compromisso com o Social
Uma empresa realmente sustentável deve estar comprometida não apenas com o meio ambiente e a governança, mas também com o bem-estar dos colaboradores. Dentre outras metas, as práticas de ESG têm no seu pilar “S” o compromisso de cuidar do bem-estar dos colaboradores.
“O pilar Social busca o envolvimento dos funcionários, a diversidade, a inclusão e a saúde no trabalho. Uma empresa sustentável e que pratica os princípios preconizados pelo ESG é, portanto, aquela que se preocupa verdadeiramente com a segurança psicológica dos colaboradores”, explica Pedro Coube, conselheiro consultivo e trainer da Interhunter Academy
Segundo ele de nada adianta as empresas pregarem o ESG se não estiverem com os seus ambientes internos compatíveis com o que falam.
“Trata-se da famosa expressão “walk the talk” (agir de acordo com o que se prega). Em outras palavras, é essencial criar ambientes psicologicamente seguros, harmoniosos e que inspirem algo maior nas pessoas: um propósito”, ressalta Pedro Coube.
Promessas vagas e discursos incoerentes com a realidade não passam mais despercebidos.
As empresas que desejam continuar competitivas e atrair talentos precisam transformar seus mindsets organizacionais e incluir a felicidade e a segurança psicológica como parte da estratégica que visa o sucesso do negócio.
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Fontes do artigo:
“Take care of your employees and they’ll take care of your business” (Richard Branson); elofy.com.br; fabricadecriatividade.com.br; gohuman.com.br; habitability.com.br; vocerh.abril.com.br.